terça-feira, 18 de agosto de 2015

Prisão sem grade

No canto escuro da sala de estar, meio cabisbaixa encontra-se ela... Quem a vê questiona-se o porque dela está sempre assim, cabisbaixa, calada, olhos sem brilho, com um sorriso que não alcançam seus olhos... Há quem diga que é amor, amor que não corresponderam, amor que a sufocou, amor que ela guardou e não brotou... Ela gostava de verão, ele gostava de inverno, ela morria de amores, ele causava as dores... Ela tentou fugir, se libertar, não houve quem a fizesse deixar de amar, hoje, em um quanto qualquer ela olha e vê aquele que a fez sofrer... Com lagrimas nos olhos diz: Vá, e seja Feliz!

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